De tragédias vivem os jornais
os mesmos chatos que regulam a beleza
as garotinhas não te querem mas
você continua rindo de si mesmo
Canivetes cortam carnavais
trocam acido por endorfina
Mas no mais, no mais, no mais
você ainda espera aquela menina
Que vai levar você nos braços
Isso não é de todo mal
te carregar pelo espaço
entre a galáxia e o lençol
Eles continuam nos entupindo
de carnificina, fofoca e tédio
seus narizes aumentam demais
quando cantarolam o progresso
Gosto de ficar ao seu lado
Meu amigo falar mal da vida alheia
Continuamos acordados
De barriga vazia e boca cheia
De palavras sufocantes
Ao ouvido inibido
De amores sufocados
Ao invés de extraídos
Carregar malditas frestas
Dos botões não lembro mais
Continuamos andando e escutando Yoko Ono gemer